BUSH RESURGE COM “60 WAYS TO FORGET PEOPLE” E ANUNCIA O INTENSO NOVO ÁLBUM I BEAT LONELINESS
Com sonoridade visceral e lirismo vulnerável, Gavin Rossdale lidera uma jornada sobre dor, cura e o poder de seguir em frente
Publicada em 23/04/25 às 10:43h - 10 visualizações
Studio 95
Compartilhe
Link da Notícia:
Foto Divulgação (Foto: Studio 95)
Prepare-se para uma nova era do BUSH. A lendária banda britânica, que marcou gerações com sua força grunge e atitude introspectiva, acaba de lançar um poderoso aperitivo do que vem por aí: a faixa inédita “60 Ways to Forget People”. O single é o primeiro vislumbre do aguardado décimo álbum de estúdio, I Beat Loneliness, previsto para 18 de julho, via earMUSIC. A música é mais que uma prévia — é um manifesto emocional, um grito interno que ecoa o peso do desapego, das batalhas silenciosas e do renascimento pessoal. Com produção assinada pelo vocalista Gavin Rossdale em parceria com Erik Ron (Godsmack, Bad Omens), o álbum promete combinar a energia crua das raízes grunge com um olhar maduro e contemporâneo sobre temas sensíveis como saúde mental, solitude e resiliência. Rossdale, que sempre foi o coração lírico da banda, entrega aqui um dos trabalhos mais confessionais e contundentes de sua carreira.
“60 Ways to Forget People” chega como um soco emocional envolto em guitarras densas e vocais rasgados — uma verdadeira ode ao difícil processo de desapegar-se de quem já fez parte da nossa história. “É sobre sacrifício e o foco necessário para ser melhor. O tempo todo e em todas as coisas”, declarou Gavin Rossdale, deixando claro que a faixa não se limita a uma dor amorosa, mas se estende à batalha universal de superar perdas, de deixar para trás pedaços de nós mesmos. A produção reflete essa tensão com perfeição: riffs pesados, atmosferas melancólicas e uma dinâmica que cresce com intensidade quase cinematográfica. A canção se posiciona como uma catarse moderna, que dialoga diretamente com a dor de uma geração que tenta, diariamente, “esquecer” para sobreviver — esquecimentos forçados, estratégicos, emocionais. A faixa não entrega respostas, mas oferece companhia — e isso já é muito.
O álbum I Beat Loneliness não pretende apenas ser ouvido — ele quer ser sentido. Ao longo de suas faixas, a banda constrói um panorama emocional que é, ao mesmo tempo, sombrio e redentor. Longe de uma visão simplista sobre “superar a solidão”, Gavin Rossdale transforma o conceito em um campo de batalha interno. Não se trata de negar o vazio, mas de aprender a conviver com ele, de enfrentá-lo e, quem sabe, transformar suas sombras em matéria-prima para algo novo. A promessa é de um disco com pegada visceral, alternando momentos de explosão com passagens introspectivas, tudo envolto em uma estética sonora que honra o legado do BUSH sem abrir mão da experimentação. O título I Beat Loneliness soa quase como uma provocação — não um troféu, mas uma afirmação de sobrevivência, um lembrete de que a vitória sobre a solidão não é permanente, mas diária.
Com previsão de lançamento em CD Digipak, vinil duplo preto e também nas plataformas digitais, I Beat Loneliness chega como um testemunho de resistência. A escolha de abrir essa nova fase com “60 Ways to Forget People” é certeira: a faixa não só encapsula a dor que move o álbum, como também representa a força necessária para enfrentá-la de frente. E embora o primeiro single oficial só chegue em 5 de junho, essa amostra inicial já acendeu o radar de fãs antigos e novos ouvintes que buscam mais do que entretenimento — buscam identificação. O lyric video, que já está disponível, aprofunda ainda mais a experiência, dando peso visual às palavras que Rossdale canta como se fossem cicatrizes abertas. No fim das contas, I Beat Loneliness promete não ser apenas um disco do BUSH — mas um disco sobre todos nós. Sobre o que é lutar, cair e tentar, mais uma vez, seguir em frente.
ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.